O que é o Desequilíbrio Ecológico


                                      O QUE É DESEQUILIBRIO ECOLOGICO


A natureza demorou milhões de anos para equilibrar os ecossistemas. Porém, uma pequena mudança pode provocar o desequilíbrio ecológico. O desequilíbrio ecológico ocorre quando algum elemento (animal ou vegetal) de um ecossistema é reduzido em quantidade, adicionado ou subtraído. Esta mudança pode originar reações em cadeia e repercutir diretamente no funcionamento do ecossistema. Causas A ação do homem é a principal causa de desequilíbrio ecológico na atualidade. Entre estas ações, podemos citar o desmatamento, a caça e a pesca sem controle e a urbanização em áreas de matas e florestas. Exemplo e consequências Homens começam a caçar cobras numa determinada área ecologicamente equilibrada. Com a diminuição no número de cobras aumenta consideravelmente o número de sapos (alimento destas cobras). Com isso, a quantidade de insetos começa a reduzir significativamente, podendo faltar para outras espécies que também se alimentam de insetos. Isso pode até provocar a extinção de certas espécies, caso elas sejam encontradas apenas naquela área. Com a diminuição das cobras, pode também aumentar o número de roedores (ratos, por exemplo) que podem invadir áreas residenciais próximas em busca de alimentos.

O que é coleta seletiva?

                               O que é coleta seletiva?


O que é coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos Muita gente fica na dúvida e não sabe direito o que é reciclagem, o que é coleta seletiva, o que quer dizer minimização de resíduos.Para evitar confusões, colocamos abaixo uma pequena descrição de cada um dos termos: Coleta seletiva - É a atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem. Separar o lixo é não misturar os materiais passíveis de serem reaproveitados ou reciclados (usualmente plásticos, vidros, papéis, metais) com o resto do lixo (restos de alimentos, papéis sujos, lixo do banheiro) . A coleta seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com o montante de lixo que estamos gerando (desde que ela planeje com antecedência para onde vai encaminhar o material separado) , quanto por um grupo de pessoas (condomínio, escola, cidade, etc.). Organizar um programa de coleta seletiva não é tão complicado, MAS EXIGE PLANEJAMENTO CUIDADOSO. Entre em contato com o GEA antes de implantar um programa, para obter mais informações: é grátis! Reciclagem - É uma atividade - na maior parte dos casos, industrial - que transforma os materiais já usados em outros produtos que podem ser comercializados. Através da reciclagem, papéis velhos transformam-se em novas folhas ou caixas de papelão; os vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; os plásticos podem se transformar em vassouras, potes, camisetas; os metais tranformam-se em novas latas ou recipientes. Minimização de resíduos - É um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem. Pressupões três regrinhas básicas que devem ser seguidas : primeiro pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 R, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave. Quem pode fazer coleta seletiva? Qualquer cidadão preocupado com os destinos do nosso planeta pode se envolver num programa de coleta seletiva. Se você está sozinho nessa empreitada, basta procurar onde encaminhar o seu lixo, o que é possível reciclar, e começar. O problema maior nesse caso é que, se na sua cidade não existe um programa organizado pela Prefeitura, você terá que pesquisar para descobrir para onde mandar seus recicláveis. NÃO SEPARE O LIXO SEM TER PLANEJADO PRIMEIRO PARA ONDE MANDAR. Se você faz parte de um grupo, seja uma escola, condomínio, igreja , associação ou qualquer outro tipo de agremiação, e quer organizar um programa, consulte o Roteiro para implantação de coleta seletiva e procure o GEA para uma assessoria mais detalhada. NUNCA COMECE UM PROGRAMA SEM TER PLANEJADO TODAS AS ETAPAS PRIMEIRO. Um programa implantado sem planejamento está fadado ao fracasso, ou seus resultados serão muito abaixo do esperado. É necessária uma pesquisa prévia e um empenho de tempo e energia para organizar tudo com cuidado. Mas os resultados irão recompensar. Roteiro para a realização de Programa de Coleta Seletiva Um Programa de Coleta Seletiva não é tarefa difícil de realizar, porém é trabalhoso, exige dedicação e empenho, pois engloba pelo menos três etapas: planejamento, implantação e manutenção, todas com detalhes muito importantes. O primeiro movimento é verificar a existência de pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Uma pessoa só não consegue arcar com tudo por muito tempo, pois uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é a participação e o envolvimento do maior número de pessoas. Formado um grupo (3 ou 4 já são suficientes), o próximo movimento é reuni-las em grupo, e mãos à obra! É importante desde o início ir informando sobre os passos que estão sendo dados e sempre convidar os demais para participar, utilizando-se para isso formas costumeiras de organização (reuniões de professores, APM, condôminos, etc.) PRIMEIRA ETAPA: PLANEJAMENTO 1. Conhecendo um pouco o lixo do local: · Quantidade diária gerada (pode ser em peso ou volume) · De que materiais o lixo é composto e suas relativas proporções (quanto de lixo orgânico, papel, alumínio, plásticos, outros metais, vidro, etc.) · Qual caminho que o lixo faz: desde onde é gerado até onde é disposto para a coleta geral. · Identificar se há materiais já coletados separadamente, se sim, para onde são encaminhados. 2. Conhecendo as características do local: · Instalações físicas (local para armazenagem, locais intermediários, etc.) · Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados) · Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo, e como ela é feita (quantas pessoas tem, freqüência) 3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis · Preços: podem ser observados através do boletim do CEMPRE · Compradores: pode-se iniciar a pesquisa pela lista do CEMPRE (disponível na Internet), lista do Instituto Gea, por um pequeno estudo do que existe disso no bairro e por uma consulta às Páginas Amarelas (sucatas, papel, aparas, etc.) · Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta seletiva é encaminhar os materiais para associações que vendem ou reaproveitam. Assim, é bom ter uma lista desses interessados à mão: o Instituto GEA tem uma lista e esta pode ser complementada fazendo uma pesquisa pela região, pois há muitas entidades beneficentes que aceitam jornais, revistas, vidros, etc. 4. Montando a parte operacional do projeto Com todos esses dados, já está na hora de começar a planejar como vai ser todo o esquema. Sabendo-se as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes, etc. Pode-se decidir: · Se a coleta vai ser de todos os materiais ou só dos mais fáceis de comercializar · Se a coleta vai ser em um lugar só ou com pontos intermediários (ex.: corredores, por andares etc.) · Quem vai fazer a coleta · Onde vai ser estocado o material, inclusive o recolhimento com a freqüência necessária · Para quem vai ser vendido e/ou doado o material · Como vai ser o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem · Recursos materiais necessários Com toda a parte anterior definida pode-se: · Fazer a lista do que precisa ser adquirido (o Instituto GEA tem a lista de fornecedores de vários materiais, com vários tipos de preços) · Fazer a lista do que pode ser recuperado · Fazer a lista do que precisa ser adaptado · Fazer a lista do que mais precisa ser providenciado (placas sinalizadoras, adesivos, etc.) 5. Educação ambiental Esta parte também é essencial para o programa dar certo: envolve todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os segmentos envolvidos. · Primeiro passo consiste em listar os diferentes segmentos. Ex.: em uma escola temos alunos, professores, funcionários da limpeza e do conselho administrativo, pais, etc. Em um condomínio temos: moradores (jovens, crianças, adultos, funcionários da limpeza, empregadas domésticas etc.) · Segundo passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber. · Terceiro passo: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades elaborar para cada um, visando atingi-lo com mais sucesso e objetivo. Entre as atividades usadas sugerimos algumas: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, festas, etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas. · Quarto passo é planejar a inauguração do programa: é hora de fazer alguma comemoração, exposição, palestra, treinamento, etc. Fazer dessa data algo marcante é algo que vale a pena e ajuda a alcançar muito mais gente. SEGUNDA ETAPA: IMPLANTAÇÃO 1. Em função de todos os dados levantados já se pode passar para uma previsão de quando lançar o programa. Deve-se levar em conta todos os materiais educativos/informativos, que precisam ser elaborados, tudo o que precisa ser comprado e / ou adaptado, reformado, etc. 2. Divisão dos trabalhos: nessa fase, como aparecem várias tarefas, contatos, etc, que precisam ser feitos, é muito importante dividir os afazeres. Assim, o acerto com os sucateiros, a elaboração dos materiais educativos, a compra dos materiais, o treinamento do pessoal de limpeza, a organização da inauguração do programa são tarefas executadas mais facilmente com a divisão de trabalho. 3. Acertos finais: pode-se resolver o que está pendente e finalmente, partir para a inauguração. 4. Inauguração do programa: esta deve ser muito divulgada e ter sempre uma característica alegre, de festa, mas também, onde as informações principais possam ser repassadas. TERCEIRA ETAPA: MANUTENÇÃO · Acompanhamento e gerenciamento da coleta, do armazenamento, venda e/ou doação dos materiais. · Levantamento das quantidades coletadas, se possível até setorizado. · Atividades contínuas de informação, sensibilização e incentivos; importantíssimo repassar os resultados, retomar os objetivos, etc. Jornais, palestras, reuniões, gincanas, cartazes são instrumentos que devem ser utilizados. · Balanço do andamento e resultado do programa.

A Retirada de Animais Silvestres de Criadouros Naturais Provoca Desequilíbrio Ecológico


 Trafico de animais

          um dos mais lucrativos comércios ilegais do mundo é o tráfico de animais, que movimenta aproximadamente 20 bilhões de dólares por ano, sendo a terceira atividade clandestina que mais gera dinheiro, ficando atrás do tráfico de drogas e armas. 

O tráfico de animais é configurado pela retirada de animais de seus habitats naturais e destinados à comercialização. Os destinos desses animais são zoológicos, colecionadores, laboratórios para fabricação de medicamentos, ou mortos, como a onça-pintada e jacarés, para terem suas peles ou outras partes do corpo retiradas e vendidas.

A liberdade roubada
Em razão da imensa biodiversidade brasileira, o país é um dos principais alvos do tráfico de animais, contribui com 10% dos bilhões de dólares arrecadados com a atividade. Além da grande variedade de espécies (peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios, entre outros), outro fator que contribui para essa prática no país é a falta de fiscalização e de punições severas. Traficantes são presos em flagrante várias vezes com diversos animais, no entanto, pagam fiança e respondem processo em liberdade.

Conforme a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil, cerca de 38 milhões de animais são retirados de seus habitats naturais anualmente, sendo aproximadamente 12 milhões de espécimes distintas.

Conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), aproximadamente 90% dos animais silvestres morrem logo depois de retirados de seu habitat natural. Os animais que apresentam comportamento amigável são os preferidos no momento da compra. Micos, papagaios, araras e peixes ornamentais são os mais vendidos. Os valores variam, quanto mais raro for o animal maior o seu preço de venda no mercado.

De acordo com agentes fiscalizadores, os animais no Brasil são retirados principalmente dos Estados da Bahia, Piauí, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Ceará. Os principais centros consumidores são os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Aproximadamente 90% dos animais capturados no Brasil são comercializados no próprio território nacional.

Ato de extrema crueldade
Os animais, depois de capturados, são submetidos a várias práticas agressivas durante o transporte para os centros consumidores, o papagaio é sedado e escondido em tubos de PVC no fundo de uma mala, as cobras são presas em meias de nylon, vários animais são covardemente dopados.

O tráfico de animais contribui bastante para o desequilíbrio ecológico, havendo uma mudança drástica na cadeia alimentar, além de reduzir de forma considerável a biodiversidade de um determinado ambiente. Mas o que é pior, muitos animais não sobrevivem durante o transporte, outros não se adaptam à “prisão” que o homem lhes impõe, causando a morte da maioria desses animais.

Mas os problemas dessa prática atingem também os seres humanos, pois micro-organismos presentes nos animais silvestres podem causar o surgimento de doenças e sua disseminação entre a população.
Portanto, o tráfico de animais é um ato ganancioso, com consequências drásticas para os animais silvestres e os animais ditos “racionais” que participam desse crime à vida.

fosfatos em lagos

                 


Fosfatos causam desequilíbrio ecológico em lagos 

O Lago Léman sofre da atividade humana. (Keystone) SOBRE O MESMO ASSUNTO Arquivo: Água sob controle? Os defensores do meio ambiente denunciam que o Lago Léman contém o triplo de fostatos da maioria dos outros lagos suíços. Mas, segundo alguns especialistas, proibir os fostatos no sabão em pó e detergentes não mudaria nada. «O Lago Léman continua tendo uma concentração muito forte de fosfatos. Em 2003, foi de 33 microgramas por litro", adverte a Comissão Internacional pela Proteção das Águas do Léman (Cipel). 33 microgramas por litro é o triplo da maioria dos outros lagos suíços. A Suíça tem muitos lagos mas o Léman tem o maior volume de todos eles, embora seja binacional, suíço e francês. O maior lago inteiramente suíço é o de Neuchâtel. "A região em volta do Lago Léman é explorada de maneira intensiva", explica Alfred Wüest, responsável da divisão ecologia aplicada às águas no Instituto Federal pela proteção das águas (WAWAG). A forte densidade humana, a industrialização e a agricultura provocam o aumento da quantidade de fosfatos nos lagos. Problemas domésticos Os fostatos são utitilizados no sabão em pó, nos detergentes, nos adubos e nos produtos corporais. Quando chegam aos lagos, estimulam a proliferação de algas, grandes consumidoras de oxigênio. Trinta anos atrás, muitos lagos suíços tinham um aspecto esverdeado e viscoso. O excesso de fostafos os asfixiava pouco a pouco. Em 1985, os fostatos foram proibidos no sabão em pó e a situação melhora progressivamente. Situação difícil «Nos pequenos lagos de planície, os fosfatos ainda são um problema bem real", afirma Edwin Müller, chefe da proteção das águas na Secretaria Federal do Meio Ambiente (OFEFP). Principalmente a agricultura não estaria fazendo todos os esforços necessários. Em 2000, o Lago de Zug bateu o recorde do pior, com 100 microgramas de fosfato por litro. O segundo pior foi o Lago de Baldegg com 88 microgramas. Os grandes lagos como o de Neuchâtel e o Maior estão com bons resultados, respectivamente com 14 e 11 microgramas. Os bons resultados foram obtidos principalmente com o tratamento de esgotos do que ao estado sanitário dos lagos. "O Lago de Constance é comparável ao Léman mas sua concentração de fosfatos é atualmente de 10 microgramas por litro", compara Edwin Müller. Detergentes É por essa razão que o Cipel tem o objetivo de reduzir o concentração no Léman para 20 microgramas, índice considerado essencial para retomar o equilíbrio biológico do lago. O alvo dos especialistas é o detergente utilizado pelo consumidor comum. 33 toneladas de fosfatos por ano saem das máquinas de lavar roupa e louça dos dois lados da fronteira e acabam no lado. A agricultura ajuda a agravar a situação. Na Suíça, o fostato está proibido no sabão em pó mas é autorizado até um certo limite nos detergentes. Na França, no entanto, os fostados não estão proibidos nem limitados. "É muito fácil acusar o vizinho mas, antes disso, precisamos avaliar o impacto real da agricultura", afirma Alfred Wüest. Testes de produtos Os defensores do meio ambiente rogam ao consumidor que prefira os produtos que contém pouco ou nenhum fostato. Foram testados os produtos utilizados dos dois lados do Léman e constatou-se que muitos apenas no limite legal. Uma única marca (Held), produzida pelo grupo belga Ecover, de distribuição limitada, não contém qualquer fosfato. "Nenhum detergente sem fostado está sendo vendido nos grandes supermercados", segundo o Cipel. Sem solução A maior rede de supermercados do país (Migros) reconhece que não vende detergentes sem fosfatos. "Até agora, infelizmente não encontraram um produto de substituição para os fosfatos", afirma uma porta-voz da rede. A proibição, portanto, não está sendo cogitada para os detergentes. "Na época (1985) foi possível proibir o fosfato no sabão em pó porque existiam alternativas técnicas. Ainda não é o caso para os detergentes", confirma Erwin Müller, da Secretaria Federal do Meio Ambiente.

Poluiçao da agua


Poluiçao da agua

Introdução 
A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
Falta de água 
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta 
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Problemas gerados pela poluição das águas 
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Soluções 
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas.

EFEITO ESTUFA


                                                            EFEITO ESTUFA


Introdução 
O efeito estufa tem colaborado com o  aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

Como é gerado 
O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.
Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são:  gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.
Problemas futuros 
Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.
Soluções e medidas tomadas contra o efeito estufa 
Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço das indústrias no país. 
Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.